Português:
Linguagem verbal: Usa sinais gráficos, como as palavras e a
pontuação para proporcionar trocas conversacionais.
Linguagem não verbal: Usa signos não verbais (cores, formas, ângulos, etc.) para promover a interação. (Se quiser, olhar linguagem corporal pg. 8 à 10)
Linguagem não verbal: Usa signos não verbais (cores, formas, ângulos, etc.) para promover a interação. (Se quiser, olhar linguagem corporal pg. 8 à 10)
Frase: Unidades linguísticas de sentido completo
que tem como principal função a de estabelecer a comunicação.
Oração: Enunciado que se forma ao redor de um verbo.
Embora sejam enunciados usados
na comunicação, a oração precisa se organizar em torno de um verbo.
Esses enunciados são unidades
lingüísticas que comunicam algo a um interlocutor (períodos).
Tipos de período:
Simples – Uma só oração.
Composto – Duas ou mais. Existem dois tipos:
-Por coordenação: Orações são sintaticamente independentes
-Por subordinação: Orações são sintaticamente dependentes
Orações coordenadas podem ser classificadas em:
- Aditivas: e, nem, não só, mas também, etc.
- Adversativas: Mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto.
- Alternativas: Ou, ou; ora...ora; quer....quer.
- Explicativas: Pois, porque, que, porquanto
- Conclusivas: Logo, portanto, assim, por conseguinte, por isso.
Critérios de Correção de Redação
-Por coordenação: Orações são sintaticamente independentes
-Por subordinação: Orações são sintaticamente dependentes
Orações coordenadas podem ser classificadas em:
- Aditivas: e, nem, não só, mas também, etc.
- Adversativas: Mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto.
- Alternativas: Ou, ou; ora...ora; quer....quer.
- Explicativas: Pois, porque, que, porquanto
- Conclusivas: Logo, portanto, assim, por conseguinte, por isso.
Critérios de Correção de Redação
1.
Coerência: Texto bem formado e que faça
sentido. Precisa-se ter:
- Conhecimento de mundo
- Inferência (compreensão de elementos não explícitos no texto, mais fundamentais para a interpretação)
-Tema e horizonte de expectativa: Quando se lê o título da obra, já se tem idéia do que vai conter.
-Suporte: Mecanismo por meio do qual o texto é veiculado. É preciso uma análise do meio para perceber o sentido e finalidade do texto, de acordo com o público-alvo, etc.
-Contexto: Tudo o que está ao redor do texto. Determina a escrita. Leva em conta os participantes da interação, os interlocutores, os propósitos conversacionais, as situações específicas.
- Conhecimento de mundo
- Inferência (compreensão de elementos não explícitos no texto, mais fundamentais para a interpretação)
-Tema e horizonte de expectativa: Quando se lê o título da obra, já se tem idéia do que vai conter.
-Suporte: Mecanismo por meio do qual o texto é veiculado. É preciso uma análise do meio para perceber o sentido e finalidade do texto, de acordo com o público-alvo, etc.
-Contexto: Tudo o que está ao redor do texto. Determina a escrita. Leva em conta os participantes da interação, os interlocutores, os propósitos conversacionais, as situações específicas.
2.
Coesão: Todos os elementos do texto
organizados de forma harmônica. Pode estabelecer 3 tipos de relações textuais:
-Por Reiteração: Elementos são retomados substituindo palavras ou expressões.
-Por Associação: Seleção das palavras que irão compor o texto para que haja coerência.
-Por Conexão: Diferentes partes interligadas por meio de conectores.
-Por Reiteração: Elementos são retomados substituindo palavras ou expressões.
-Por Associação: Seleção das palavras que irão compor o texto para que haja coerência.
-Por Conexão: Diferentes partes interligadas por meio de conectores.
3.
Modalidade Escrita: Respeitando a variedade
padrão, preservando as correções gramaticais.
4.
Proposta de intervenção: Relacionar o
problema colocado com as possíveis soluções.
Diferença entre CHARGE e CARTUM
1. Charge é uma ilustração cômica, com data de
validade, pois relativa a uma situação, fatos de um momento específico, que
logo depois perdem-se na poeira do tempo, o que oculta sua graça.
2. Cartum
é uma piada perene
que pode ou não ser acompanhada de textos verbais. Refere-se a características,
condições, situações duradouras, permanentes, ou cíclicas e repetitivas. Não
precisa, necessariamente, ser engraçado. Pode promover uma reflexão sobre o
tema abordado.
Período composto por
coordenação: Orações
independentes numa mesma frase. Podem ser:
1. Assindéticas: Conectivo não vem
expresso e a relação de coordenação se dá por sinais de pontuação. Ex:
Neste ano comunique-se, fale, verbalize, expresse seu ponto de vista.
Neste ano comunique-se, fale, verbalize, expresse seu ponto de vista.
2. Sindéticas: Orações unidas por meio
de conectivos expressos. Ex:
Planeje sua independência financeira desde cedo e focalize suas metas.
Planeje sua independência financeira desde cedo e focalize suas metas.
(Ainda
tem que terminar, mas a outra parte ainda falta explicar...)
Literatura
Terceira fase do modernismo no
Brasil
O regime democrático e o desenvolvimento
do Brasil
O término da Segunda Guerra Mundial desencadeou no fim de alguns regimes autoritários. No Brasil, a ditadura do Estado Novo foi encerrada em 1945 e substituída por um regime democrático. Mesmo derrotado, Vargas viu, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, a continuidade de seu projeto político desenvolvimentista. Dutra criou o plano SALTE (saúde, alimentação, transporte e energia). Com a eleição de Juscelino Kubitschek e com a implementação do programa de metas, o Brasil vivenciou um surto desenvolvimentista. O programa contemplava: energia, transporte, alimentação, indústria de base, educação e a metassíntese (construção da nova capital, Brasília). Estabeleceu uma política que combinava o Estado, a empresa privada nacional e o capital estrangeiro para promover o desenvolvimento (industrialização). Com o deslocamento da Capital Federal, houve uma maior integração entre as diversas regiões do Brasil. Juscelino usava o slogan “50 anos de progresso em 5 anos de governo”.
O término da Segunda Guerra Mundial desencadeou no fim de alguns regimes autoritários. No Brasil, a ditadura do Estado Novo foi encerrada em 1945 e substituída por um regime democrático. Mesmo derrotado, Vargas viu, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, a continuidade de seu projeto político desenvolvimentista. Dutra criou o plano SALTE (saúde, alimentação, transporte e energia). Com a eleição de Juscelino Kubitschek e com a implementação do programa de metas, o Brasil vivenciou um surto desenvolvimentista. O programa contemplava: energia, transporte, alimentação, indústria de base, educação e a metassíntese (construção da nova capital, Brasília). Estabeleceu uma política que combinava o Estado, a empresa privada nacional e o capital estrangeiro para promover o desenvolvimento (industrialização). Com o deslocamento da Capital Federal, houve uma maior integração entre as diversas regiões do Brasil. Juscelino usava o slogan “50 anos de progresso em 5 anos de governo”.
A construção de Brasília:
Projeto foi símbolo do processo de modernização e industrialização no Brasil. Com o projeto elaborado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, sua inauguração ocorreu em 1960. Ela trouxe a consolidação de um discurso desenvolvimentista que iria caracterizar as metas e hábitos dos anos de 1950 e 1960. O projeto de uma Capital Federal construída do nada era muito arrojado. Houve a conquista do interior pelo urbano e moderno. Brasília é um patrimônio da humanidade.
Projeto foi símbolo do processo de modernização e industrialização no Brasil. Com o projeto elaborado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, sua inauguração ocorreu em 1960. Ela trouxe a consolidação de um discurso desenvolvimentista que iria caracterizar as metas e hábitos dos anos de 1950 e 1960. O projeto de uma Capital Federal construída do nada era muito arrojado. Houve a conquista do interior pelo urbano e moderno. Brasília é um patrimônio da humanidade.
Terceira Geração Modernista: Produção literária
elaborada a partir da década de 1940. Esse era um momento em que a produção
artística nacional estava em compasso com ideais desenvolvimentistas
instauradas em nossa política. Exploração do que era nacional, peculiar, típico
e inerente ao povo brasileiro. Concentração em questões humanas universais
vivenciadas pelo homem do interior ou não. Para alguns literatos, as paisagens
interioranas viraram motivos poéticos, surgindo questões filosóficas universais
ou cosmopolitas (cosmopolita: pessoa que se julga cidadã de todos os países).
Para eles, o interior do país passou a ser lido como uma parte do mundo e
compreendido como um elemento que desbravava seu caminho para a modernidade.
Nessa fase houveram autores focados nas profundezas psicológicas dos indivíduos,
ocultas sob as dinâmicas impostas pela sociedade, em seus inocentes hábitos e
práticas cotidianas. Engajamento profundo nas questões sociais,
denúncia de mazelas, enfoque do homem pobre e oprimido e das regiões mais
esquecidas do país.
O Sertão Universal: Poesia-prosa
em João Cabral e Guimarães Rosa
Nas histórias, paisagens,
belezas e dificuldades dos habitantes das regiões longíquas, apartadas das
grandes cidades, está uma das principais matérias literárias de João Cabral de
Melo Neto e de Guimarães Rosa. Sua literatura não somente descreve ou denuncia,
mas atua sobre a natureza poética, filosófica dessa condição, sendo os problemas
e reflexões feitos pelos personagens dignos de conotação universal. O
regionalismo da literatura brasileira dos anos trinta é superado. Os temas
universais passam a ser tratados sob uma perspectiva mais filosófica.
João Cabral de Melo Neto
Nasceu em Recife. Membro da ABL,
foi poeta de ampla projeção e reconhecimento. Acumulou prêmios no Brasil e no
exterior. Sua primeira infância foi marcada pela vivência e hábitos do
interior, sendo plantadas nele a consciência da divisão social (trabalhador
rural x senhores de engenho e políticos) – isso refletiu na sua literatura.
Quando sua família voltou à Recife, ele se inseriu numa rotina mais urbana,
passando a freqüentar posteriormente o Café Lafayette (ponto de encontro dos
intelectuais em Recife). O núcleo temático aborda aspectos das culturas e
paisagens que o artista tomou contato. Quando foi designado para trabalhar
fora, entrou em contato com ambientes culturais e personalidades artísticas que
o influenciaram.
Influências:
- Em contato com a poesia de
Manuel Bandeira, Cabral deflagrou um processo de reflexão literária que
marcaria sua poética definitivamente. O primeiro contato com a poesia moderna o
fez capaz de pensar em novas questões para seu tempo e seu próprio fazer
literário.
- Com Carlos Drummond de Andrade,
aprendeu a valorizar o processo construtivo do poema, empregar o vocabulário
banal, popular, na poesia e dar um tom de prosa à produção poética.
- Foi influenciado por Murilo
Mendes a dar prevalência à imagem sobre a mensagem.
Antônio Gonçalves da Silva:
Conhecido como Patativa do Assaré (Patativa: ave cujo canto é belo, assim como
os poemas de Antônio). O poeta freqüentou a escola por somente 4 meses. Após
ter comprado uma viola, começou a atuar também como compositor, cantor e
improvisador. Suas composições incorporam sempre as rotinas e a linguagem do
povo de sua região.
João Cabral de Melo Neto
Afastava o sentimentalismo de
seus versos. Queria “purificar” a poesia, dando-lhe uma sintaxe e um
vocabulário único e característico capaz de alçar o verso a uma condição de
autonomia e plenitude como obra. Busca uma literatura extremamente racional e planejada.
A imagem de pureza também se revela em temas como o sol, a luz e o deserto. Usa
um rigor formal, mas não ao modo parnasiano. Sua preocupação é com a forma,
imagem e som perfeitamente alinhados. Ele rompe com o conceito de que poesia é
fruto de inspiração, criando uma poética racionalizada. A razão seria a base do
fazer poético, passando a escrever poemas sobre o próprio orifício de escrever,
caracterizando a metalinguagem.
Resumindo:
Aversão ao sentimentalismo, racionalidade (objetivo, lógica), valorização do conteúdo imagético, metalinguagem (metáfora, fala do autor com o leitor), preocupação formal e sintaxe rigorosa.
Aversão ao sentimentalismo, racionalidade (objetivo, lógica), valorização do conteúdo imagético, metalinguagem (metáfora, fala do autor com o leitor), preocupação formal e sintaxe rigorosa.
Metalinguagem: Reflexão sobre o fazer poético.
Metalinguagem tão constante em sua obra como tema e preocupação que é uma
característica marcante dela.
Artes Plásticas: Poesia dele cheia de referências à arte. As
alusões à pintura aliam dois dos interesses do poeta: a arte pictórica em si e
o gosto pela construção imagética.
Engenharia:
Admirava o engenheiro. As idéias de racionalidade, cálculo, precisão,
construções projetadas, claras, foram traduzidas para sua poética. Valorizava o
predomínio da inteligência sobre o instinto.
Nordeste: Abordado com a mesma inventividade e
racionalidade. As temáticas regionais são caras ao poeta, de forma que todos os
aspectos nordestinos interessavam a Cabral, que via nessa terra e em seu povo a
agudez cortante das lâminas, a pureza cáustica do mineral, do árido, do solar
que como temas o encantaram.
Morte e Vida Severina: Auto de Natal Pernambucano (Ler
na apostila e a análise crítica encontrada no Portal Positivo).
Geração de 45
Tendência intimista. Autores
desenvolveram propostas da Geração de 30, como a estética desenvolvida por
Graciliano Ramos, Erico Verissimo, Lúcio Cardoso e Cornélio Pena, aprofundando
o mergulho no universo interior. Surgiu, então uma literatura que explora o psicológico
e o introspectivo. O regional era abordado como um tema universal, os
sentimentos do homem e o que ele sentia passou a ser mais importanque que o
fato. Abandonou o exagero e a ironia da primeira geração modernista e passou a
fazer textos mais sérios e elaborados.
Clarice Lispector: Nasceu na Ucrânia e veio para o
Brasil com 2 meses por causa da Guerra Civil Russa. Mudaram-se para Maceió,
depois para Recife e depois para o Rio de Janeiro, onde ela completou os
estudos e iniciou na Faculdade de Direito. Se casou com um diplomata e, por
isso, morou em diversos lugares. Ao se separar do marido, mudou-se definitivamente
para o RJ. O seu trabalho está ligado ao Existencialismo, no qual o indivíduo é
o centro das experiências do mundo, pois é por meio dele que o mundo ganha
sentido.
A Hora da Estrela: “A história da nordestina Macabéa é contada
passo a passo por seu autor, o escritor Rodrigo S.M. (um alter-ego de Clarice
Lispector), de um modo que os leitores acompanhem o seu processo de criação. À
medida que mostra esta alagoana, órfã de pai e mãe, criada por uma tia,
desprovida de qualquer encanto, incapaz de comunicar-se com os outros, ele
conhece um pouco mais sua própria identidade. A descrição do dia-a-dia de
Macabéa na cidade do Rio de Janeiro como datilógrafa, o namoro com Olímpico de
Jesus, seu relacionamento com o patrão e com a colega Glória e o encontro final
com a cartomante estão sempre acompanhados por convites constantes ao leitor
para ver com o autor de que matéria é feita a vida de um ser humano.” (Site: http://www.claricelispector.com.br/1977_Ahoradaestrela.aspx)
Felicidade
Clandestina: 13
contos nos quais eventos banais do cotidiano são vistos pela ótica do monólogo
interior e do fluxo de consciência.
Nelson
Rodrigues: Nascido
em Pernambuco, se mudou para o RJ. Com 13 anos, começou a trabalhar no jornal
de seu pai, na seção policial. Isso acabou influenciando sua produção. Em 1930,
passou a escrever para O Globo e criou sua primeira peça teatral, Mulher sem Pecado. Depois, estreou Vestido de Noiva, seu maior sucesso. Incorpora
gírias da própria época no RJ.
A vida
como ela é: Livro
com uma série de contos que trazem uma análise psicológica crítica da sociedade
e seus distúrbios de comportamento. Não trata de eventos comuns, abordando os
aspectos mais grotescos da alma humana, como desejos obscuros, assassinatos.
Vestido
de noiva: Nelson
Rodrigues possui um estilo realista, mas com forte análise psicológica e
intimista. Faz uma crítica severa à sociedade humana e seus costumes. Traz as
tragédias gregas numa contextualização atual. Essa peça conta a história de
Alaíde, que rouba o namorado da irmã e se casa com ele. Para se vingar, sua
irmã, Lúcia, mantém um caso com o ex e fazem um complô para enlouquecer e matar
Alaíde.
Rubricas: Indicações que o autor faz sobre o
cenário, tempo, vestimenta ou comportamento dos personagens em cena.
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