Evolução nas formas de produção
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Produção
de bens e serviços está relacionada com relações de produção na sociedade e a
mão de obra economicamente ativa;
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O
modo de produção foi se alterando à medida que a sociedade foi incorporando
novas técnicas.
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Mais
mudanças após Revolução Industrial (utilização de máquinas, noção de
propriedade privada, trabalho assalariado)
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Capitalismo
é movimentado pelo lucro, gerando duas classes: burguesia e trabalhadores
assalariados. Este pode se dividir em 4 etapas:
1. Pré-capitalismo: Feudalismo, relações capitalistas começando a se desenvolver;
2. Capitalismo comercial: Trabalho assalariado, comerciantes com maior parte do lucro;
3. Capitalismo industrial: Desenvolvimento industrial, trabalho assalariado definitivo;
4. Capitalismo financeiro: Instituições financeiras (bancos) controlando atividades econômicas.
1. Pré-capitalismo: Feudalismo, relações capitalistas começando a se desenvolver;
2. Capitalismo comercial: Trabalho assalariado, comerciantes com maior parte do lucro;
3. Capitalismo industrial: Desenvolvimento industrial, trabalho assalariado definitivo;
4. Capitalismo financeiro: Instituições financeiras (bancos) controlando atividades econômicas.
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Modo
de produção socialista sem empresas privadas, sendo todos os meios de produção
estatais ou coletivos.
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Com
a Revolução Industrial, novos processos produtivos foram incorporados pela
sociedade, tais como:
1. Taylorismo: Tempo médio para executar atividades, divisão do trabalho, prêmios por produtividade, incentivos salariais, supervisão funcional, o bom operário é o que faz o que se manda e não discute.
2. Fordismo: Produção em série, linhas de montagem, menos tempo com equipamentos e na colocação do produto no mercado, especialização do operário, diminuição de estoques, cada operário com uma função.
3. Toyotismo: Produção flexível, diversificada pelo sistema Just in time (produção de peças no tempo certo para diminuir estoques). Comprometimento dos trabalhadores com a qualidade total, mecanização, multifuncionalização dos operários.
1. Taylorismo: Tempo médio para executar atividades, divisão do trabalho, prêmios por produtividade, incentivos salariais, supervisão funcional, o bom operário é o que faz o que se manda e não discute.
2. Fordismo: Produção em série, linhas de montagem, menos tempo com equipamentos e na colocação do produto no mercado, especialização do operário, diminuição de estoques, cada operário com uma função.
3. Toyotismo: Produção flexível, diversificada pelo sistema Just in time (produção de peças no tempo certo para diminuir estoques). Comprometimento dos trabalhadores com a qualidade total, mecanização, multifuncionalização dos operários.
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Keynesianismo:
tem como base a intervenção do Estado na economia pois este deve oferecer
benefícios sociais (salário mínimo, seguro-desemprego, assistência médica
gratuita, jornada de trabalho adequada). Assim, o desemprego é uma condição
temporária pois o mercado mantém sua capacidade produtiva e, portanto, a oferta
de empregos.
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Divisão
Internacional do Trabalho: Condicionada pelos fatores positivos e negativos de
cada modelo de produção, a DIT se refere à divisão de atividades e serviços
entre os países. Envolve a produção, comercialização, exportação do produto já
finalizado e a importação de matérias-primas. Gera desigualdade por
subdesenvolvidos adquirirem tecnologia a altos custos e seus produtos não
conseguirem preços satisfatórios. Sua origem é do séc. XV, quando ocorriam as
relações entre metrópoles e colônias. Se divide em três fases de evolução:
1. Primeira DIT: capitalismo comercial, consolidação do sistema capitalista, transformação no processo de produção, divisão entre países que fornecem matérias-primas e os que as industrializam. Hegemonia da Inglaterra.
2. Segunda DIT: capitalismo financeiro a partir da Segunda Guerra, países europeus em declínio pela crise de 29 e guerras mundiais, fortalecimento dos EUA, industrialização de alguns países subdesenvolvidos.
3. Terceira DIT: globalização da produção e do consumo, Terceira Revolução Industrial com reestruturação empresarial, transnacionais se instalando em subdesenvolvidos, processos de industrialização em vários países.
1. Primeira DIT: capitalismo comercial, consolidação do sistema capitalista, transformação no processo de produção, divisão entre países que fornecem matérias-primas e os que as industrializam. Hegemonia da Inglaterra.
2. Segunda DIT: capitalismo financeiro a partir da Segunda Guerra, países europeus em declínio pela crise de 29 e guerras mundiais, fortalecimento dos EUA, industrialização de alguns países subdesenvolvidos.
3. Terceira DIT: globalização da produção e do consumo, Terceira Revolução Industrial com reestruturação empresarial, transnacionais se instalando em subdesenvolvidos, processos de industrialização em vários países.
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Qualificação
subsidiando a produção técnica: Desenvolvimento de novas tecnologias e
modificações ocorridas em relações comerciais alteram a DIT e o processo
produtivo. Treinamento (novos equipamentos), atualização constante
(qualificação de mão de obra), habilidades técnicas, conceituais, humanas,
formação acadêmica, planejamento da carreira, multifuncionalidade são alguns
dos itens para o sucesso profissional na atualidade.
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Flexibilidade
no trabalho (teletrabalho), desenvolvimento tecnológico e científico agregando
mais valor aos produtos e serviços desenvolvidos, informatização, processo
produtivo mais virtual, informação circulando globalmente independentemente das
distâncias.
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Empresas
tem que se tornar mais eficientes, priorizando o processamento de informações e
habilidades, competências dos profissionais. Porém, nem todos os países
alcançam o nível tecnológico exigido. Além disso, há a preocupação com a
atuação ética e responsabilidade social e ambiental.
Desemprego
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Dinâmica
do processo produtivo pode gerar desemprego, situação de ociosidade
involuntária cuja taxa é medida de acordo com o percentual da população
economicamente ativa que não está desempenhando atividade econômica. (Dieese,
Seade, IBGE)
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Pode
ser classificado em:
-Estrutural/tecnológico: Resultado da automatização ou mecanização de atividades;
-Conjuntural/cíclico: Resultado de períodos de crises econômicas;
-Friccional/normal: Resultado de desajustes entre oferta e demanda;
-Sazonal/temporário: comum em áreas com o setor primário predominante.
-Estrutural/tecnológico: Resultado da automatização ou mecanização de atividades;
-Conjuntural/cíclico: Resultado de períodos de crises econômicas;
-Friccional/normal: Resultado de desajustes entre oferta e demanda;
-Sazonal/temporário: comum em áreas com o setor primário predominante.
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Desocupação
de 3% é considerada normal, acima disso, torna-se os outros tipos.
Redes e Fluxos
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Modificações
trazidas pela revolução técnico-científico-informacional transformaram a
dinâmica econômica e social, além da correlação de forças entre nações;
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Fibra
óptica, digitalização, banda larga, satélites artificiais aceleraram e
aumentaram a velocidade e a capacidade de transmissão de dados, conectando
pessoas e empresas por meio da rede mundial de computadores e a internet.
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Aumento
dos fluxos informacionais e de bens só é possível em função da existência de
redes:
-Materiais: Nas quais trafegam bens concretos (cargas, passageiros)
-Imateriais: Nas quais trafegam informações (meios de comunicação). Algumas precisam de suporte físico, como a telefonia. Estas, superaram limitações físicas.
-Materiais: Nas quais trafegam bens concretos (cargas, passageiros)
-Imateriais: Nas quais trafegam informações (meios de comunicação). Algumas precisam de suporte físico, como a telefonia. Estas, superaram limitações físicas.
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Transportes
tem a finalidade de circulação e deslocamento de produtos e pessoas
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Vias
de circulação e meios de transportes são necessários para as relações
comerciais, difusão cultural, migração.
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Intensificação
de trocas comerciais e prestação de serviços modernizou os meios de transporte,
aumentando segurança, diminuindo o tempo nas negociações, ampliando a
capacidade de transporte de cargas, reduzindo custos.
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Contêineres,
de tamanhos padronizados, permitem que terminais automatizem grande parte das
atividades de carga e descarga e a construção de terminais que conjuguem mais
de um meio de transporte. Esses terminais intermodais reduzem custos e aceleram
o escoamento e o fluxo de mercadorias.
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“modal”
está relacionado ao transporte de cargas e compreende 5 tipos: aeroviário,
ferroviário, hidroviário, marítimo e rodoviário. Aliados ao transporte de
pessoas, caracterizam os eixos de circulação de uma região.
Transporte ferroviário
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Principal
meio de transporte do século XIX, tendo expansão mundial até a segunda metade
do séc. XX.
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Em
países de grandes dimensões como EUA e Canadá, a rede ferroviária e extensa e
cruza todo o território.
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Sempre
foram muito usadas, os trens evoluíram atingindo velocidades entre 200 e 500
km/h.
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Grande
capacidade no transporte de cargas e passageiros
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Mais
econômico que o rodoviário, apesar do grande custo para a construção
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Uso
de diferentes fontes de energia como vapor, diesel, gasolina
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Construidos
com materiais de longa duração
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Estimulam
desenvolvimento de indústrias de base
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A
maior rede ferroviária do mundo fica nos EUA e tem mais de 160 mil km.
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A
malha ferroviária brasileira está ligada ao cultivo do café e conta, atualmente
com 32 mil km, mais concentrados na região sudeste.
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A
estagnação desse setor no Brasil está ligada à concorrência com o ramo
rodoviário, a falta de investimentos, ferrovias ficando obsoletas, a lentidão,
atraso no serviço e o uso de boa parte dos ramais para escoar a produção
agrícola.
Transporte rodoviário
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Desenvolveu-se
ao longo do séc. XX com a expansão da indústria automobilística
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Custos
mais altos por causa dos quilômetros rodados, envolvendo combustível,
manutenção, desgaste dos veículos, construção e manutenção de rodovias, túneis
e viadutos caso necessário.
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Mais
flexível, fácil e rápido para acessar diversos locais, além de simplificar
atividades de carga e descarga
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No
Brasil, o sistema rodoviário foi desenvolvido no governo de Washington Luís,
cujo lema era “governar é abrir estradas”. Assim, na década de 50, esse meio
virou predominante.
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Brasil
é um dos poucos países de grande território que tem este como o meio mais
utilizado para transportes de cargas por longas distâncias.
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A
malha rodoviária brasileira é a terceira maior do mundo e cerca de 10 mil
quilômetros de rodovias estaduais e federais estão privatizados, com a cobrança
de pedágios, lucro e o cumprimento com o contrato (melhoria da estrada).
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Estradas
brasileiras mal planejadas, deterioradas, pouco conservadas, com alto índice de
acidente.